A programação do dia era o Vaticano: Basílica e Museu do Vaticano. Já havíamos comprado os ingressos para o Museu com dois meses de antecedência (só assim você garante a entrada e é preciso marcar um horário - o nosso era 11 h 30).
Nosso hotel ficava a algumas quadras:
Saída do hotel: bem típico de Roma - Topolino.
Passamos pelo Castel de Sant' Angelo e seguimos o muro que o rodeia. Conta a história que o castelo era a moradia oficial dos Papas e que, durante um cerco à Roma, o Papa conseguiu fugir utilizando esta muralha. Ela é imensa e chega até o vaticano.
Primeira visão:
E agora de frente. Magnifica! (e a esta hora, ainda vazia!!)
Aguardamos uns minutinhos na praça, pois ainda não eram 8hs
Os guardas do Vaticano começam a organizar a entrada.
Uma observação: encontramos muitos brasileiros em todos os lugares mas esta foi uma das únicas vezes em que sentimos vergonha de sermos brasileiros: era uma família de algum lugar do Sul (nada a ver o lugar, mas a educação, ok?).
Primeiro: obvio que para se entrar na Basílica deve-se observar as regras, ou seja, nada de alcinhas, calças ou saias curtas (tanto para homens como para mulheres). Os guardas educadamente barram quem tenta passar e, a alternativa é comprar um lenço nas barraquinhas e retornar (eu mesma estava de alcinha e lembrei de pegar um lenço), mas, uma das mulheres deste grupo (de mini saia e alças) começou a falar alto e reclamar, enfim, nestas horas você finge que é de outro lugar...
Resumindo: a pessoa teve que retornar e comprar um lenço. Mas este não foi o único fato que vi do grupo: Ao subirmos na cúpula da Basílica, uma das pessoas fazia questão de dar chutes nas estruturas de aço para fazer barulho em toda cúpula (um horror!). Fugimos dos indivíduos o tempo todo, para não sermos confundidos com eles.
Bom, mas voltando ao bem bom, entramos na Basílica mas não fomos direto para a parte interna, pois primeiro queríamos ver a Cúpula e toda Roma lá de cima.
Entramos e nos dirigimos ao lado direito da Basílica. Lá há um elevador que sobe até a metade da cúpula.
Ao sair do elevador (sobre a Basílica):
Isto é só o começo. Muita gente para por aí: tem um café, a vista de Roma e uma lojinha com produtos do Vaticano.
Optamos por continuar e seguimos até a cúpula da Basílica. Entrando nela, ficamos na sua base, ao lado de mosaicos "divinos" em um corredor que margeia a base da cúpula:
Em uma porta lateral se tem acesso a uma escadaria que leva ao topo da cúpula:
No horário em que fomos ainda estava relativamente vazio.
Há um cartaz avisando que é uma subida difícil e que exige resistência física. Realmente não é fácil: é claustrofóbico, cansativo e mesmo sendo pouco mais de 8h da manhã já estava bem, bem quente (há trechos em que dá vontade de desistir mas acho que é mais difícil retornar do que continuar, pois há pessoas atrás de você e é estreito)
O que compensa é que há umas janelinhas em alguns locais e se pode ter esta vista (e parar um minutinho para respirar):
Tem uma parte da escadaria que você se segura em uma corda para ter apoio (por motivos óbvios não tiramos fotos...rs)
Mas tudo compensa quando se chega ao topo e se tem estas vistas do Vaticano e de Roma:
Museu do Vaticano visto do alto:
Em outro ponto: vista dos jardins do Papa:
Olha o detalhe da fonte
Tiramos a foto abaixo quando estávamos no Museu do Vaticano. Dá para ver bem a grade que rodeia o alto da cúpula, onde as pessoas chegam após a difícil subida das escadas:
Passamos um tempinho admirando a vista e quando começou a ficar muito cheio, decidimos descer. A descida, obviamente, foi bem mais fácil...rs
Terminamos nossa visita com o interior da Basílica (que dispensa comentários!):
Monges visitando a Basílica (achei o máximo!):
E, a Pietá di Michelangelo (divina), mas para conseguir uma foto, você precisa se posicionar entre as dezenas de pessoas que disputam um espacinho em frente.
Saímos da Basílica encantados, mas ainda faltava uma coisa: conhecer a estatua em homenagem a São Marcelino Champagnat (fundador da comunidade dos Irmãos Maristas).
Como marista, que sou, não podia deixar de conhecer.
Procurei no entorno, pois sabia que ficava no exterior da Basílica, mas não encontrei. Fui até o centro de informações e, solicitamente, informaram-me que São Marcelino ficava em uma área reservada do Vaticano, mas que, pedindo autorização à Guarda Suíça, é possível visitar.
Achei que seria complicado, mas foram muito simpáticos e rapidamente, após uma revista básica, nos conduziram à lateral esquerda da Basílica. Sigam o caminho:
Lindo!!
Depois desta "peregrinação" nada como uma visitinha às lojas que circundam o Vaticano para comprar as lembrancinhas básicas: santinhos, terços, medalhinhas etc. Há centenas destas lojas ao redor e também muitos lugares para um lanche rápido.
Era preciso recarregar as energias que tudo isto foi só a primeira parte.
Nossa visita ao Museu do Vaticano estava agendada para logo em seguida.
