domingo, 9 de setembro de 2012

5 - Rovigo

Ainda na região do Vêneto, Rovigo não é uma cidade turística, mas é bem típica do norte da Itália. (Constava do nosso roteiro por ser a cidade do meu nonno - Rigoletto).
Foi bem legal andar pelas suas ruas e ficávamos vendo que, mesmo sem ser turística, tinha monumentos maravilhosos.
Depois meia hora de saímos de trem regional, chegamos à cidade.

Ao sair da estação vimos um estacionamento de bicicletas. As pessoas vão de bike pra estação e lá tomam o trem para o trabalho em outras cidades.

Consciência européia (e não importa se a bike é antiga)


Em frente à estação de trem havia árvores seculares. Foi emocionante pensar que meus antepassados passaram por ali e viram estas mesmas árvores.


Andando pelas ruas.

Chegando às "Torres Tortas" de Rovigo (época medieval)




Como não poderia deixar de ser, procuramos a praça principal:


Olha as bikes (em todos os lugares)


Voltando às ruas.



4 - Vicenza

O Centro Histórico de Vicenza é considerado patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO.
Sua arquitetura é fantástica e tem muito de Andréa Palladio, um grande arquiteto do séc. XVI, que até hoje influencia a arquitetura.
Bom, na realidade, eu nem sabia disto antes de pesquisar, e só o fiz porque Vicenza é a cidade natal da mãe da minha mãe (minha nonna). E o que foi uma grata surpresa (se soubessemoa que era tão encantadora teriamos deixado mais tempo para conhecê-la)

Chegamos logo depois do almoço e encontramos a cidade quase vazia pois Vicenza, apesar de linda, não é uma muito conhecida pelos turistas (ainda bem...).



Tem uns detalhes na Itália que são ímpares, por exemplo: o subterrâneo de algumas estações são em mármore:

E olha esta guia de rua (como aquelas que a gente tem em concreto):


É brincadeira?!

Bom, continuando as andanças, pegamos nosso mapa e nos dirigimos ao centro histórico que fica a cerca de 10 minutos da estação. No caminho passamos por parques e ruas arborizadas.



Passando pelo portal:


Entrando nas ruas:





Todas as cidades têm uma ou mais praças. É sempre uma delícia (depois de explorar as ruelas), parar na piazza e se sentar em um canto para um gelatto ou um café.





Neste dia fizemos duas cidades: Verona e Vicenza. Estávamos exaustos. Voltamos cedo para Padova e curtimos o finalzinho da tarde tomando um vinho.

3 - Verona


Saímos cedo e tomamos o trem para Verona. Compramos os bilhetes nas máquinas de autoatendimento que têm em todas as estações e é muito simples (não precisa pegar as filas que, as vezes, tem nos guichês). Você escolhe o idioma, o local, o tipo de trem, os horários e finaliza com cartão de crédito.



Verona tem duas estações de trem. A que se deve descer é a Porta Nuova:


Da estação até o centro histórico tem uma caminhada de 10 minutinhos.
Mapa de Verona:



Chegando ao centro histórico:




Logo depois do portal avistamos a Arena de Verona: um anfiteatro romano muitíssimo bem conservado que acreditam ter sido feito no século I. É a terceira maior arena construída pelos romanos e hoje é muito utilizada para shows de ópera no verão. Dizem que a acústica é fantástica.





Entrando na arena:



Parte Externa (a arena está com instalações preparadas para as apresentações de ópera que acontecem à noite):



Saímos da arena e fomos caminhando atrás de uma das atrações de Verona: a casa da Julieta (do Romeu).
Andamos uns 15 minutos por ruas lindas:





Esta é a rua da casa da Julieta, quase que não vimos, pois a fachada estava sendo restaurada:


Entrada da casa (é lotada de turista):

Este é o balcão onde a Julieta esperava o Romeu:

As pessoas colocam cadeados com os nomes dos casais no portão:

Este é o nosso:

Depois do ritual da casa da Julieta, saímos em busca da piazza:



As piazzas têm feiras:




Depois de andarmos pelas barracas, voltamos para a estação.




Olha o que encontramos no caminho:


Chegamos a estação e tomamos o trem regional para Vicenza, que é pertinho.