domingo, 2 de setembro de 2012

A ida. Chegou a hora!

Embarcamos no comecinho de julho para uma viagem de 20 dias. Saímos de Guarulhos numa terça-feira às 18h40 num voo da Lufthansa e já havíamos reservado os assentos com meses de antecedência, por isto conseguimos dois lugares ótimos: sozinhos sendo eu na janela e meu marido no corredor. Esta configuração de assentos só é possível no Boing 747 e estes lugares ficam ao final do avião. Atravessar o Atlântico sem ninguém ao nosso lado nos deixou mais confortáveis durante a viagem.



O voo foi bem tranquilo e a tripulação muito simpática (mesmo aqueles que não falavam português).
Jantamos e dormimos a noite toda. Para aqueles que desejavam fazer um lanchinho de madrugada, havia um cantinho com suco, chá,  café e toblerones (oba!) para os passageiros se servirem.

Café da manhã: simples mas gostoso.



Por onde passávamos:


Chegamos em Frankfurt de manhã. Precisávamos correr pois tínhamos mais ou menos uma hora para a conexão e o aeroporto é enorme. Passamos pela alfandega e foi muito tranquilo, não pediram absolutamente nada fora o passaporte. Que bom! Mas se precisasse, tínhamos uma pastinha com tudo o que costumam pedir: reserva de hotéis, limite de cartão de crédito, dinheiro suficiente para a temporada e seguro para emergências. Obs. é essencial um seguro para viagens e o nosso fizemos através do cartão de crédito Visa Platinum, pois compramos as passagens com ele (você não paga nadinha por isto).




Sobre alguns prédios do aeroporto passa tipo um bondinho que leva de um terminal a outro. Além disto tem também os ônibus e as esteiras rolantes com a mesma função.
Mas é tudo muito bem sinalizado e organizado e em momento algum nos sentimos perdidos. Mas tem que ser rápido e não dá para ficar parando para ver nada, senão perde a conexão.

Bom, depois de andarmos bastante, irmos nas esteiras e tomarmos um ônibus, chegamos ao nosso avião. Ufa!


Embarcamos e, apesar do cansaço, estávamos super ansiosos para chegar logo em Milão.



Passamos sobre os Alpes, mas infelizmente, não deu pra ver muita coisa:



Entrando na Itália: muita emoção!



Finalmente aterrizamos. Saguão do aeroporto de Milão. Nem acredito. Chegamos!



Chega uma hora que você se dá conta de que está por conta e que tudo é diferente do que você está acostumado, neste momento, quanto mais informações sobre tudo você tiver, mais confortável se sente.
Agora vamos ao burocrático: pegar as malas e seguir para o hotel. Mas mesmo tendo viajado quase 15h nosso cansaço passou  e curtíamos muito tudo o que víamos.


O aeroporto de Malpensa, em Milão, fica distante do centro e é preciso tomar um taxi, trem ou ônibus para chegar a cidade. Optamos pelo trem para evitar o trânsito. No próprio aeroporto tem um serviço de informações turísticas que indica onde ir.

Este é o trem:



Super confortável e em meia horinha estávamos na estação central de Milão::


Precisávamos tomar o Metrô para nosso hotel, mas a estação era bem sinalizada e em 5 minutinhos estávamos a caminho do hotel.
  Estação de Metrô em Milão:


Foi meio uma aventura andarmos com as malas pelos lugares mas, por ser verão, levamos somente uma mala grande cada e isto facilitou muito.
Ficamos hospedados em um hotel próximo ao metrô e facilitou muito nossas  andanças.

Nosso hotel em Milão:

Que ficava nesta rua:

Passava bonde: olha que legal.




Hospedagem

Reservamos nossos hotéis todos pelo Booking e foi bem tranquilo. Víamos a avaliação dos viajantes, fotos e links dos hotéis. Víamos também o site do Tripadvisor para comparar as avaliações.

Critérios para a escolha dos hotéis:

  1. ser perto da estação de trem, pois seria nosso principal meio de transporte;
  2. quarto de casal com ar condicionado e banheiro privativo;
  3. custar entre 60 e 85 euros
  4. internet disponível;
  5. e ter boa avaliação na limpeza.



Milão: Hotel Gala. Bem familiar, confortável e perto do Metro.

Vista da entrada :




 Padova: Hotel Nice. Bem próximo a estação de trem, ambiente mais executivo e próximo ao centro histórico. Obs. Apesar de próximo da linha de trem, não ouvíamos nenhum baralho.

Entrada do hotel em Padova:



Roma: Hotel Sant'Angelo. Ao lago do Vaticano, ótima localização, próxima de tudo. Os quartos eram um pouco pequenos e as paredes finas, mas nada que comprometesse o custo X benefício. Detalhe: neste hotel havia frigobar e podíamos fazer comprinhas no mercado para beliscar a noite.

Hotel em Roma:





Sorrento: hotel Nice. O Hotel que menos gostamos. A localização era ótima, próxima ao centro e vizinho à estação de trem, mas era muito barulhento a noite e o atendimento de alguns funcionários deixava a desejar. Mas não houve nada grave ao ponto de comprometer a estadia, simplesmente não recomendamos.

Hotel em Sorrento:


Preparativos - Roteiro inicial e passagens

Viagem decidida: vamos para a Itália (agosto de 2011).
Como fazer?
Uma coisa sabíamos: não queríamos agência de viagem. Consultaríamos livros, amigos e principalmente a Internet.
O que fazer primeiro? Roteiro ou passagens?
Fizemos um pouquinho dos dois, ou seja, um roteiro simples para podermos escolher em qual aeroporto chegaríamos e de qual partiríamos.
Mas o que o nosso primeiro roteiro deveria conter?

  1. iríamos para a região do Veneto, pois queria conhecer as cidades dos meus bisavós:
  2. Roma é imperdível:
  3. queríamos conhecer a Costa Amalfitana.


 Pensamos também numa questão de paisagens e de história: ao Norte teríamos um contato maior com o período histórico mais medieval e renascentista, em Roma toda a cultura romana e ao sul, bem ao sul, aquela costa maravilhosa e única no mundo.

Roteiro mais ou menos pensado, precisaríamos comprar as passagens, pois comprando com antecedência os preços são bem melhores.
Pesquisamos bastante os preços pela Internet e até chegamos a ir ao Aeroporto para ver se direto nas companhias aéreas conseguiríamos preços melhores. Vimos os preços pela TAM, Alitália, AirFrance, TAP, KLM e Lufthansa.
Acabamos optando em comprar via Internet pela Lufthansa. As passagens eram com chegada em Milão e a volta por Roma. Faríamos uma escala rápida em Frankfurt.
Até achamos preços um pouquinho mais baixos mas com escalas muito longas por outras companhias.
Quando imprimimos nossa passagem foi uma emoção: Itália, aqui vamos nós!