domingo, 23 de setembro de 2012

8 - Roma (a chegada)

De Padova a Roma são mais de 500 km. Já havíamos comprado as passagens para Roma no dia anterior e, desta vez, iríamos num Freccia Argenta - um trem rápido que ultrapassa os 300km/h.Os trens regionais, mais lentos, usamos nos trajetos menores.



No caminho passamos por Bologna, Firenze e pelo interior da Toscana (cada vista!)




Nas colinas,  cidades medievais fortificadas



E os Campos de Girassóis?! Lindos!




Bom, depois de mais ou menos 3 horas de viagem a paisagem começa a mudar


E então chegamos a Roma


A estação é tão grande quanto a de Milão, com pessoas do mundo todo.

Na própria estação, compramos o  Roma Pass.
Roma Pass é um passe para atrações e transporte público (válido por 3 dias) e custa trinta euros.


Vale a pena adquirir o Roma Pass! Ele funciona assim: durante 3 dias você pode utilizar metro ou ônibus quantas vezes quiser, e nas duas primeiras atrações você não paga entrada (ex. Coliseu e Castelo di San Angelo). Nas seguintes você entra com desconto. Outro benefício: não pega fila no Coliseu! - e isto comprovamos pois, no dia em que fomos ao Coliseu, chegamos bem cedo e já tinha uma fila enorme, mas para quem tinha Roma Pass  ia para uma outra fila, com cerca de umas 10 pessoas - isto foi ótimo!
O Roma Pass vem com o cartão, um mapa e sugestões de passeios.
Este é o mapa turístico:


Bom, após nossa compra fomos procurar o metrô para ir ao nosso hotel. A estação fica na própria Termini de Roma e tem placas indicativas.
Não gostamos do metrô de Roma e esta foi a única vez que o usamos. As estações são antigas (pelo menos as que passamos) e mal sinalizadas. Durante o resto do tempo que ficamos em Roma preferimos o ônibus, que era rápido, confortável e com os pontos bem sinalizados para turistas (em cada ponto tem o número dos ônibus que param por lá com seus itinerários e pontos de paradas.

Após nos instalarmos no hotel, saímos para uma voltinha pela cidade (estava um calor danado em Roma - em média 34 graus), mas fazer o que? Estamos em Roma! É botar um chapéu, protetor solar e uma garrafinha de água na bolsa.

Olha o que descobrimos pertinho do hotel: Castel San Angelo. Começou a "cair a ficha": Estamos em Roma!




O Castelo fica às margens do Rio Tevere (Tibre):



É vizinho ao Vaticano. Aliás, o Castelo tem uma muralha com passagens secretas que o liga até o Vaticano, e que já serviu para salvar a vida de um Papa quando Roma foi saqueada no sec. XVI.
Vista do Castelo para o Vaticano

Neste dia não fizemos nada muito programado, ficamos somente descobrindo as ruas de Roma e curtindo o momento.




Quando atravessamos a ponte percebemos que as ruas mudam -ficam estreitas e numa configuração antiga. (esta é a parte mais histórica de Roma).




terça-feira, 18 de setembro de 2012

7.b - Lago di Garda - Sirmione

O barco saiu de Lazise e aproveitamos para curtir a vista.
Uma imensidão!



Em mais ou menos meia hora, começamos a avistar Sirmione:





Descemos no porto e nos preparamos para conhecer a cidade.


Saímos pelas ruas e Sirmione foi uma grande surpresa: cidade LINDA! Não esperávamos.

Ao cruzarmos uma rua, olha com o que nos deparamos: um castelo medieval m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!.




Até cisne!? Belíssimo!



Este castelo é um ponto central de Sirmione  e de todos os pontos se avista. Era encantador e seu foço dava para o lago.

Um pouco de dentro do Castelo:





Foi muito, muito legal, parecia castelo de conto de fadas (era do séc. XIII).
Saímos e andamos mais um pouco pela cidade, mas estávamos preocupados, pois precisávamos voltar à Peschiera e tomar o trem de volta à Padova.

Apreciando mais um pouco:


Detalhe:




As pedras no caminho para fechar a passagem:



Exploramos mais ruas e nos deparamos com uma prainha:





Deu tempo para molhar os pés e começamos o caminho de volta para procurar um ônibus que fosse para Peschiera (onde tem estação de trens), Optamos pelo ônibus por ser mais rápido que o barco (que fazia uma parada em Lazise).




Depois de passarmos pela ponte que divide a cidade (a parte histórica é a que tem o castelo). Encontramos este posto de informações:


Muito atenciosos, nos ajudaram a encontrar o ônibus que sairia dali a pouco.


Chegamos na estação de Peschiera por volta de 18h30 e nosso trem estava previsto para passar às 19h. Ótimo, porém, notamos uma movimentação estranha na estação e nos deparamos pela primeira vez com...
SCIOPERO!
É simples: greve! O modo como se estabelece perece um pouco diferente do Brasil (ou pelo menos nos pareceu). pegamos "sciopero" em dois momentos: em Peschiera e em Roma (que contaremos depois).
Sciopero parece algo comum e todos convivem com isto.
Quando vimos que nosso trem não passava, fomos até a bilheteria e perguntamos o que acontecia e o senhor nos respondeu com a cara mais natural do mundo: "è sciopero" (se lê chiópero). Demorou um tempinho para eu (que falo um pouco de italiano) entender e lembrar da palavra (ele precisou repetir umas três vezes).
Gente, é normalíssimo! Quando se diz "è sciopero" tudo está explicado.
Obvio que ficamos literalmente apavorados: estávamos num hotel a cerca de 1 hora de trem de Garda, anoitecendo e todos conformadíssimos com o "sciopero" (já nos víamos dormindo na estação).
Voltamos ao senhor da bilheteria e tentei explicar nossa situação.
Ele nos deu uma única solução: os trens regionais e os regionais velozes tinham parado, porém,  poderíamos tentar (?!) pegar um trem Freccia vindo de Milão, mas para isto, deveríamos complementar nossas passagens com mais quarenta e poucos euros, pois o Freccia era mais caro.
Sem opção fizemos isto e, graças a Deus, deu certo. Chegamos em Padova por volta de 22h.

"È sciopero!" este termo é importante na Itália.