2 - Padova

Saímos do hotel e fomos de Metro  até a Estação Milano Centrale de onde saem trens para toda a Itália.
Foi por ela que chegamos do aeroporto.

Já havíamos comprado as passagens para Padova (Pádua, em português) em um guichê da Trenitália, empresa estatal de trens que opera por toda Itália. É muito fácil e, mesmo sendo alta temporada, não tivemos nenhum problema em conseguir as passagens.
Em Padova iríamos ficar alguns dias e da lá iríamos conhecer outros lugares como: Verona, Vicenza, Rovigo, Veneza e Lago di Garda (sempre saindo cedo de trem e retornando ao final da tarde).

Há diversos tipos de trens:

• os regionais - que usamos para viagens mais curtas, são mais antigos (mas muito confortáveis), param em todas as estações (mesmo daqueles vilarejos) e são mais baratos (muito usado pelos italianos)
• os regionais velozes - que usamos  para viagens um pouco mais longas e que  param somente nas estacões  das cidades maiores
• e os freccias (flechas) que são os mais modernos, velozes, param somente nas estações das cidades maiores e são, consequentemente, maias caros.

Para Padova, que fica cerca de 240Km. de Milão, fomos em um Frescia, 

Adoramos! 

Nossa viagem foi rápida e tranquila. 

Chegamos em Padova, e tem um posto de informações dentro da estação (a maioria das cidades que fomos tem) e já pegamos um mapa e nos localizamos para chegar ao hotel.

Devidamente instalados fomos ao centro histórico de Padova. Uma cidade linda, bem cuidada e que é uma delícia passear.
Este é o mapa do centro histórico.

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As ruas:

 Parece que retornamos no tempo:

A Piazza e a Feira (desde os tempos medievais)

Sempre nos deparávamos com canais. Padova tem muitos deles navegáveis e é  ligada a Veneza por estes canais. Há passeios de barco que te levam diretamente à Veneza passando pelas vilas dos antigos senhores de Veneza e Padova.

Parada para um gelatto - o gelatto na Itália tem um sabor único (é maravilhoso e o de pistache é divino!!! virou meu preferido.)

A Piazza Prato della Valle em frente ao "gelatti":

A Grande atração de Padova é a Basílica de Santo Antonio, que atrai peregrinos do mundo todo.
Chegando à basílica:

Por uma questão de respeito, para entrar nas igrejas da Itália é proibido blusas de alças, shorts ou saias curtas. Estava muito calor então as mulheres sempre levavam um lenço para cobrir ombros e/ou pernas.

Dentro da Igreja é proibido fotografar, mas tiramos fotos dos jardins externos:

Na basílica há uma loja dos padres franciscanos e é possível comprar medalhinhas e santinhos de Santo Antonio, que a família adora. Mas o mais legal é poder contribuir para as obras sociais dos padres franciscanos que estão espalhadas pelo mundo todo.

Depois de tanta andança, bateu aquela fome.
Nós não tínhamos o hábito de almoçar na Itália, pois além de estar muito calor, não queríamos perder tempo parando. Geralmente comíamos uma pizza "in taglio", como eles chamam (em pedaço),  ou um panino (um sanduíche) que são vendidos em inúmeros lugares, até em barraquinhas na rua. São uma delícia e tem dos mais diversos sabores: mussarela (de búfala), presunto comum ou cru, rúcula com tomate, etc.Os recheios são ótimos!

Paramos para uma pizza:

De sobremesa: Merengue!
Olha o tamanho, era quase um bolo de claras...

Voltando para o hotel e se perdendo nas ruelas

Esta torre ficava pertinho do hotel:

Finalizamos as andanças com um vinho gelado num dos restaurantes com mesas na calçada das ruazinhas.